R'C / Técnico de apoio à infância

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"Esta sou eu...às vezes perdida...por vezes distraída, navegando pelo mundo mas sempre no mesmo lugar...E aqui estou eu, e este é o ... meu outro lado..."

domingo, 25 de outubro de 2009

Doenças exantemáticas infantis

Generalidades
Existem várias doenças infecciosas que provocam, entre as suas manifestações características e como principal fenómeno, um exantema, ou seja, a erupção de pontos ou manchas e outras lesões na pele. Embora algumas destas doenças se possam manifestar noutras idades, afectam essencialmente as crianças - por isso, o sarampo, a rubéola, a varicela, a escarlatina, o eritema infeccioso e o exantema súbito são considerados como típicas doenças exantemáticas infantis. O facto de estas doenças serem tão comuns na infância deve-se à especial sensibilidade que os bebés têm ao ataque dos respectivos agentes causadores, determinados vírus e bactérias, mas especialmente devido ao facto de estes micróbios serem extremamente contagiosos e facilmente transmissíveis tanto por via aérea como através do contacto com pacientes ou objectos contaminados. Caso não se adopte medidas específicas, como a administração sistemática de vacinas que consigam prevenir algumas destas patologias, estas acabam por afectar praticamente todos os bebés.

Manifestações e evolução
Dado que cada uma destas doenças exantemáticas infantis evolui através de manifestações próprias, o médico consegue, na maioria dos casos, diagnosticar o problema através da simples descrição do processo de evolução da erupção cutânea.

Sarampo.
O sarampo é uma doença muito contagiosa de origem virai, cuja incidência diminuiu drasticamente nos países desenvolvidos desde que se efectua a vacinação infantil sistemática, embora continue a ser muito comum nos países subdesenvolvidos, onde afecta, sobretudo, crianças entre 1 e os 5 anos de idade. Após um período de incubação de cerca de dez dias, a doença manifesta-se através de febre e rinoconjuntivite que provoca a congestão ocular e sinais e sintomas catarrais. Em seguida, evidencia-se uma erupção cutânea formada por pequenas manchas vermelhas que se inicia na face e por trás das orelhas, para se irradiar ao longo de dois ou três dias ao tronco e aos membros. A erupção acaba por desaparecer na mesma ordem de aparecimento, à medida que os restantes sinais e sintomas vão desaparecendo. Embora a doença costume ter uma evolução benigna, pode originar certas complicações.
Rubéola.
A rubéola é uma doença muito contagiosa de origem viral com uma evolução benigna e que afecta, sobretudo, as crianças com menos de 10 anos, embora a sua incidência seja actualmente reduzida nos países onde se procede à vacinação infantil sistemática. Após um período de incubação de duas ou três semanas, a doença começa a manifestar-se através de febre ligeira, catarro e congestão ocular, a que se segue a erupção de inúmeras pequenas manchas rosadas, de início apenas na cabeça, mas que depois se estende a todo o corpo ao longo de um ou dois dias, acabando por desaparecer na mesma ordem ao fim de um ou dois dias, à medida que os restantes sinais e sintomas vão desaparecendo.
Varicela.
A varicela é uma doença contagiosa provocada pelo vírus varicela-zóster (igualmente responsável pelo herpes zóster), muito frequente nas crianças dos 2 aos 9 anos de idade. Após um período de incubação de uma a três semanas, a doença começa a manifestar-se através de febre, mal-estar geral e perda de apetite, a que se segue, ao fim de um a três dias, a erupção de pequenas manchas vermelhas muito pruriginosas que revestem toda a superfície do corpo e adquirem, ao fim de algumas horas, um certo volume, convertendo-se em vesículas repletas de um líquido amarelado. Alguns dias depois, as vesículas rebentam e o líquido nelas presente seca, formando crostas que acabam por cair. Tanto a erupção cutânea como os restantes sinais e sintomas desaparecem ao fim de sete a dez dias, normalmente sem originar complicações.

Escarlatina.
Esta doença infecciosa é provocada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, uma bactéria muito contagiosa, igualmente responsável por outras doenças, como a erisipela, que afecta, sobretudo, as crianças entre os 6 e os 10 anos de idade. Após um período de incubação de três a
cinco dias, a escarlatina manifesta-se através do aparecimento de febre alta (cerca de 40°C), de uma faringite que provoca dor de garganta, tumefacção dos gânglios do pescoço e, sobretudo nos bebés pequenos, dor abdominal, náuseas e até vómitos. Ao fim de um ou dois dias, proporciona a erupção de inúmeros pequenos pontos ligeiramente salientes, de início rosados, mas que depois adoptam uma cor vermelha viva, que de início se localizam no pescoço e no tronco, disseminando-se em aproximadamente 24 a 48 horas para os membros e o rosto, embora não se manifestem no queixo e na região à volta da boca. Para além disso, a língua costuma adoptar uma cor vermelha, evidenciando na sua superfície as papilas gustativas inflamadas, o que lhe dá um aspecto conhecido como "língua de framboesa". Ao fim de uma semana, a erupção começa a desaparecer progressivamente, na ordem inversa ao seu aparecimento, até desaparecer totalmente, embora possa provocar uma descamação da pele, particularmente intensa nas palmas das mãos e plantas dos pés. Caso não se proceda ao seu devido tratamento, a doença pode ter uma evolução grave, originando complicações imediatas e outras tardias.

Eritema infeccioso.
Igualmente designada quinta doença, pois foi descrita após as quatro já mencionadas, esta patologia é provocada por um vírus que se transmite de forma directa por via aérea e que afecta, sobretudo, as crianças de idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos.
Após um período de incubação de duas semanas, o problema evidencia-se através de manifestações gerais não muito graves, como por exemplo febre moderada, problemas gastrointestinais, dores nas articulações e um exantema típico, uma erupção cutânea que se evidencia nas bochechas através da formação de manchas cor de rosa ou vermelhas que se vão irradiando até revestirem praticamente todo o rosto, à excepção do queixo e da ponta do nariz. A erupção difunde-se, ao fim de pouco tempo, ao pescoço, tronco e membros (à excepção das palmas das mãos e das plantas dos pés), persistindo uma ou duas semanas até acabar por desaparecer de forma espontânea, à semelhança dos restantes sinais e sintomas, sem originar complicações.
Exantema súbito.
Igualmente conhecida como sexta doença ou roséola infantil, esta patologia, provocada por um vírus do grupo herpes, afecta essencialmente os bebés entre os 6 meses e os 2 anos de idade. Após um período de incubação de uma ou duas semanas, manifesta-se através do aparecimento de febre elevada (39°C a 40°C), dor de garganta, aumento do volume dos gânglios cervicais e, por vezes, igualmente através de vómitos e diarreia. Ao fim de quatro ou cinco dias, e coincidindo com a descida da temperatura, evidencia-se a erupção de pequenas manchas cor de rosa no tronco e no pescoço que se podem estender aos membros e, raramente, ao rosto. À semelhança das restantes manifestações, a erupção desaparece ao fim de um ou dois dias.


sábado, 24 de outubro de 2009

Advinhas??

Não tenho cor nem sabor,
Cheiro também não tenho;
Nunca subo, que me canso;
Só para baixo é que venho.
..............................................
O que é que é
Que cai em pé
E corre deitada?
..............................................
Nunca deixei minha casa,
Casa assim poucos a têm;
À medida que vou crescendo
A cresce também.





Dia 19 a 23 de Outubro de 2009


Aula de Exp.p "actividade da mascara"


Aula de A.C.D.M/ Que bela massagem

Esta semana não tenho muito a dizer. Estou muito desiludida pelo que aconteceu na turma no final da semana. Há sempre alguém que nos desilude. Sei que uma turma não é perfeita mas acho que essas pessoas deviam pensar no que andam a fazer, por a mão na cabecinha e verem que já não têm idade para esse tipo de coisas. Eu que já não estou para me chatear mais com esse tipo de coisas, para a semana vamos fazer uma reunião de turma, vamos ver o que se vai passar!
Bem vamos falar de coisas boas, na aula de A.C.D.M a professora propôs uma aula de dança, e todos alinharam, até nos fez muito bem, pois aliviámos as ideias! Correu tudo muito bem, a turma comportou-se muito bem. Mas antes disso cada um fez uma massagem ao seu par para relaxar, adorei!
Em Exp. Plástica, continuámos a construção das máscaras, está tudo a correr bem, cada um esta a trabalhar no seu próprio trabalho.
Por agora é tudo e até para a semana!

Hoje vamOs lêr?

Consulte este site! "vários contos infantis "
http://nonio.eses.pt/contos/andersen.htm

Um dos contos : "A familia feliz"

A maior folha que existe neste país é, sem sombra de dúvida, a folha de bardana. Se colocares uma destas folhas em frente do teu estômago, verás que parece um avental; e, nos dias chuvosos, se colocares uma sobre a cabeça, verás que é quase tão boa como um guarda-chuva. É incrivelmente grande.
Ora acontece que uma bardana nunca cresce isolada; não, quando vires uma, decerto que verás muitas mais em redor. É uma vista esplendorosa. E todo este esplendor não passa de comida de caracóis - os grandes caracóis brancos que, antigamente, as famílias distintas mandavam cozinhar de fricassé. Quando os comiam, lambiam os lábios e exclamavam: “Hum… que maravilha!”, porque, sabe-se lá porquê, achavam-nos deliciosos. Como te digo, os caracóis alimentavam-se das folhas de bardana, e foi por essa razão que foi semeada a primeira bardana.
Houve, em tempos, uma velha mansão. As pessoas que aí viviam deixaram de comer caracóis. Os caracóis morreram quase todos, mas as bardanas não. Cresceram por toda a parte, invadindo os caminhos e os canteiros de flores, de tal forma que o local parecia uma floresta de bardanas. Ainda se podia ver uma ou outra macieira mas, para além disso, ninguém podia imaginar que outrora existira nesse lugar um lindo jardim. As bardanas estavam por todo o lado e, entre elas, viviam os dois últimos e velhos caracóis.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

3º dia de estágio / 23-10-2009


Aqui estou eu no meu 3º dia de estágio, correu muito bem por sinal e, quando lá cheguei, estava a dona Rosa contando uma história aos meninos. Estavam tão quietinhos, percebi logo que estavam a adorar, pareciam uns peluches fofinhos!! Depois de terminada a história, ensinámos os meninos a fazer massa (farinha e óleo). Devo dizer que gostaram muito da ideia, mas o facto de provarem não foi boa ideia! Tivemos que tirar a massa pois poderia fazer-lhes mal. Entretanto fui, à cozinha, buscar a loiça para o almoço. Como nunca tinha lá ido, aproveitei para a conhecer, pois, poderá ser que um dia possa lá ter que voltar, se alguma das senhoras faltar.
Quando regressei à sala, já eles estavam sentadinhos, de babete posto, à espera que eu chegasse com a loiça para poderem comer. O Afonso, para variar, fez uma birra, pois não queria estar sentado na mesa e teve que comer em pé, pois é muito teimoso e sabemos muito bem, que não devemos fazer as vontadinhas todas aos meninos. A gritaria era tanta que teve, como já referi, de comer mesmo em pé.
Desta vez, dividimos as tarefas, enquanto elas davam a comida aos meninos, eu preparei as camas para a sesta. Quando um acabava de comer eu, logo a seguir, deitava-o(a), sendo o Afonso a ser o primeiro, pois ele estava mesmo com vontade de descansar, adormecendo de imediato. A birra era mesmo de sono! Entretanto, todos almoçaram e adormeceram. Chegou, entretanto, a minha hora de almoço. Depois aproveitei para descansar um pouco, pois uma manhã inteira com os meninos, não é fácil. Mas “quem corre por gosto não cansa”, eu sempre me sinto com forças para continuar!
À tarde e, quando lá cheguei, ainda estavam dormindo, aproximei-me deles e, encostei-me a uma menina, de nome Lara. Ela estava um pouco rabugenta e assim sempre dormiu mais um pouquinho, não muito, mas conseguiu dormir. Passado um tempo, foi hora de todos os meninos acordarem. Levantaram-se, cuidámos da sua higiene pessoal e, eu hoje dei-lhes o iogurte. Coloquei, também, os respectivos lençóis nas suas malinhas, pois hoje é sexta-feira e é dia da roupinha ir para lavar. No final do dia ouvimos música e dançámos com os meninos. Foi, sobretudo, um dia muito bem passado!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Na aula de psicologia, o que aprendemos??

Cabeça serve para pensar !

As aulas da disciplina de Psicologia, são muito dinâmicas, pois fazemos vários tipos de trabalhos, muitos deles são:
- A identidade, que é um processo que especifica cada ser humano a partir da história de cada mente
- O auto-conceito, que é um conjunto de noções e pensamentos que cada um possui acerca de si enquanto pessoa

- A auto-estima, que é um sentimento positivo ou mesmo negativo que resulta da avaliação que o sujeito faz de si próprio e da ajuda dos juízos sociais que interiorizou a "seu" respeito

- A cognição, é a função da inteligência ao adquirir um conhecimento.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Planta da sala : Os patuscos "actividade nº 1, T.P.I.E"