R'C / Técnico de apoio à infância

A minha foto
Nome:
Localização: Setúbal, Portugal

"Esta sou eu...às vezes perdida...por vezes distraída, navegando pelo mundo mas sempre no mesmo lugar...E aqui estou eu, e este é o ... meu outro lado..."

domingo, 25 de outubro de 2009

Doenças exantemáticas infantis

Generalidades
Existem várias doenças infecciosas que provocam, entre as suas manifestações características e como principal fenómeno, um exantema, ou seja, a erupção de pontos ou manchas e outras lesões na pele. Embora algumas destas doenças se possam manifestar noutras idades, afectam essencialmente as crianças - por isso, o sarampo, a rubéola, a varicela, a escarlatina, o eritema infeccioso e o exantema súbito são considerados como típicas doenças exantemáticas infantis. O facto de estas doenças serem tão comuns na infância deve-se à especial sensibilidade que os bebés têm ao ataque dos respectivos agentes causadores, determinados vírus e bactérias, mas especialmente devido ao facto de estes micróbios serem extremamente contagiosos e facilmente transmissíveis tanto por via aérea como através do contacto com pacientes ou objectos contaminados. Caso não se adopte medidas específicas, como a administração sistemática de vacinas que consigam prevenir algumas destas patologias, estas acabam por afectar praticamente todos os bebés.

Manifestações e evolução
Dado que cada uma destas doenças exantemáticas infantis evolui através de manifestações próprias, o médico consegue, na maioria dos casos, diagnosticar o problema através da simples descrição do processo de evolução da erupção cutânea.

Sarampo.
O sarampo é uma doença muito contagiosa de origem virai, cuja incidência diminuiu drasticamente nos países desenvolvidos desde que se efectua a vacinação infantil sistemática, embora continue a ser muito comum nos países subdesenvolvidos, onde afecta, sobretudo, crianças entre 1 e os 5 anos de idade. Após um período de incubação de cerca de dez dias, a doença manifesta-se através de febre e rinoconjuntivite que provoca a congestão ocular e sinais e sintomas catarrais. Em seguida, evidencia-se uma erupção cutânea formada por pequenas manchas vermelhas que se inicia na face e por trás das orelhas, para se irradiar ao longo de dois ou três dias ao tronco e aos membros. A erupção acaba por desaparecer na mesma ordem de aparecimento, à medida que os restantes sinais e sintomas vão desaparecendo. Embora a doença costume ter uma evolução benigna, pode originar certas complicações.
Rubéola.
A rubéola é uma doença muito contagiosa de origem viral com uma evolução benigna e que afecta, sobretudo, as crianças com menos de 10 anos, embora a sua incidência seja actualmente reduzida nos países onde se procede à vacinação infantil sistemática. Após um período de incubação de duas ou três semanas, a doença começa a manifestar-se através de febre ligeira, catarro e congestão ocular, a que se segue a erupção de inúmeras pequenas manchas rosadas, de início apenas na cabeça, mas que depois se estende a todo o corpo ao longo de um ou dois dias, acabando por desaparecer na mesma ordem ao fim de um ou dois dias, à medida que os restantes sinais e sintomas vão desaparecendo.
Varicela.
A varicela é uma doença contagiosa provocada pelo vírus varicela-zóster (igualmente responsável pelo herpes zóster), muito frequente nas crianças dos 2 aos 9 anos de idade. Após um período de incubação de uma a três semanas, a doença começa a manifestar-se através de febre, mal-estar geral e perda de apetite, a que se segue, ao fim de um a três dias, a erupção de pequenas manchas vermelhas muito pruriginosas que revestem toda a superfície do corpo e adquirem, ao fim de algumas horas, um certo volume, convertendo-se em vesículas repletas de um líquido amarelado. Alguns dias depois, as vesículas rebentam e o líquido nelas presente seca, formando crostas que acabam por cair. Tanto a erupção cutânea como os restantes sinais e sintomas desaparecem ao fim de sete a dez dias, normalmente sem originar complicações.

Escarlatina.
Esta doença infecciosa é provocada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, uma bactéria muito contagiosa, igualmente responsável por outras doenças, como a erisipela, que afecta, sobretudo, as crianças entre os 6 e os 10 anos de idade. Após um período de incubação de três a
cinco dias, a escarlatina manifesta-se através do aparecimento de febre alta (cerca de 40°C), de uma faringite que provoca dor de garganta, tumefacção dos gânglios do pescoço e, sobretudo nos bebés pequenos, dor abdominal, náuseas e até vómitos. Ao fim de um ou dois dias, proporciona a erupção de inúmeros pequenos pontos ligeiramente salientes, de início rosados, mas que depois adoptam uma cor vermelha viva, que de início se localizam no pescoço e no tronco, disseminando-se em aproximadamente 24 a 48 horas para os membros e o rosto, embora não se manifestem no queixo e na região à volta da boca. Para além disso, a língua costuma adoptar uma cor vermelha, evidenciando na sua superfície as papilas gustativas inflamadas, o que lhe dá um aspecto conhecido como "língua de framboesa". Ao fim de uma semana, a erupção começa a desaparecer progressivamente, na ordem inversa ao seu aparecimento, até desaparecer totalmente, embora possa provocar uma descamação da pele, particularmente intensa nas palmas das mãos e plantas dos pés. Caso não se proceda ao seu devido tratamento, a doença pode ter uma evolução grave, originando complicações imediatas e outras tardias.

Eritema infeccioso.
Igualmente designada quinta doença, pois foi descrita após as quatro já mencionadas, esta patologia é provocada por um vírus que se transmite de forma directa por via aérea e que afecta, sobretudo, as crianças de idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos.
Após um período de incubação de duas semanas, o problema evidencia-se através de manifestações gerais não muito graves, como por exemplo febre moderada, problemas gastrointestinais, dores nas articulações e um exantema típico, uma erupção cutânea que se evidencia nas bochechas através da formação de manchas cor de rosa ou vermelhas que se vão irradiando até revestirem praticamente todo o rosto, à excepção do queixo e da ponta do nariz. A erupção difunde-se, ao fim de pouco tempo, ao pescoço, tronco e membros (à excepção das palmas das mãos e das plantas dos pés), persistindo uma ou duas semanas até acabar por desaparecer de forma espontânea, à semelhança dos restantes sinais e sintomas, sem originar complicações.
Exantema súbito.
Igualmente conhecida como sexta doença ou roséola infantil, esta patologia, provocada por um vírus do grupo herpes, afecta essencialmente os bebés entre os 6 meses e os 2 anos de idade. Após um período de incubação de uma ou duas semanas, manifesta-se através do aparecimento de febre elevada (39°C a 40°C), dor de garganta, aumento do volume dos gânglios cervicais e, por vezes, igualmente através de vómitos e diarreia. Ao fim de quatro ou cinco dias, e coincidindo com a descida da temperatura, evidencia-se a erupção de pequenas manchas cor de rosa no tronco e no pescoço que se podem estender aos membros e, raramente, ao rosto. À semelhança das restantes manifestações, a erupção desaparece ao fim de um ou dois dias.


sábado, 24 de outubro de 2009

Advinhas??

Não tenho cor nem sabor,
Cheiro também não tenho;
Nunca subo, que me canso;
Só para baixo é que venho.
..............................................
O que é que é
Que cai em pé
E corre deitada?
..............................................
Nunca deixei minha casa,
Casa assim poucos a têm;
À medida que vou crescendo
A cresce também.





Dia 19 a 23 de Outubro de 2009


Aula de Exp.p "actividade da mascara"


Aula de A.C.D.M/ Que bela massagem

Esta semana não tenho muito a dizer. Estou muito desiludida pelo que aconteceu na turma no final da semana. Há sempre alguém que nos desilude. Sei que uma turma não é perfeita mas acho que essas pessoas deviam pensar no que andam a fazer, por a mão na cabecinha e verem que já não têm idade para esse tipo de coisas. Eu que já não estou para me chatear mais com esse tipo de coisas, para a semana vamos fazer uma reunião de turma, vamos ver o que se vai passar!
Bem vamos falar de coisas boas, na aula de A.C.D.M a professora propôs uma aula de dança, e todos alinharam, até nos fez muito bem, pois aliviámos as ideias! Correu tudo muito bem, a turma comportou-se muito bem. Mas antes disso cada um fez uma massagem ao seu par para relaxar, adorei!
Em Exp. Plástica, continuámos a construção das máscaras, está tudo a correr bem, cada um esta a trabalhar no seu próprio trabalho.
Por agora é tudo e até para a semana!

Hoje vamOs lêr?

Consulte este site! "vários contos infantis "
http://nonio.eses.pt/contos/andersen.htm

Um dos contos : "A familia feliz"

A maior folha que existe neste país é, sem sombra de dúvida, a folha de bardana. Se colocares uma destas folhas em frente do teu estômago, verás que parece um avental; e, nos dias chuvosos, se colocares uma sobre a cabeça, verás que é quase tão boa como um guarda-chuva. É incrivelmente grande.
Ora acontece que uma bardana nunca cresce isolada; não, quando vires uma, decerto que verás muitas mais em redor. É uma vista esplendorosa. E todo este esplendor não passa de comida de caracóis - os grandes caracóis brancos que, antigamente, as famílias distintas mandavam cozinhar de fricassé. Quando os comiam, lambiam os lábios e exclamavam: “Hum… que maravilha!”, porque, sabe-se lá porquê, achavam-nos deliciosos. Como te digo, os caracóis alimentavam-se das folhas de bardana, e foi por essa razão que foi semeada a primeira bardana.
Houve, em tempos, uma velha mansão. As pessoas que aí viviam deixaram de comer caracóis. Os caracóis morreram quase todos, mas as bardanas não. Cresceram por toda a parte, invadindo os caminhos e os canteiros de flores, de tal forma que o local parecia uma floresta de bardanas. Ainda se podia ver uma ou outra macieira mas, para além disso, ninguém podia imaginar que outrora existira nesse lugar um lindo jardim. As bardanas estavam por todo o lado e, entre elas, viviam os dois últimos e velhos caracóis.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

3º dia de estágio / 23-10-2009


Aqui estou eu no meu 3º dia de estágio, correu muito bem por sinal e, quando lá cheguei, estava a dona Rosa contando uma história aos meninos. Estavam tão quietinhos, percebi logo que estavam a adorar, pareciam uns peluches fofinhos!! Depois de terminada a história, ensinámos os meninos a fazer massa (farinha e óleo). Devo dizer que gostaram muito da ideia, mas o facto de provarem não foi boa ideia! Tivemos que tirar a massa pois poderia fazer-lhes mal. Entretanto fui, à cozinha, buscar a loiça para o almoço. Como nunca tinha lá ido, aproveitei para a conhecer, pois, poderá ser que um dia possa lá ter que voltar, se alguma das senhoras faltar.
Quando regressei à sala, já eles estavam sentadinhos, de babete posto, à espera que eu chegasse com a loiça para poderem comer. O Afonso, para variar, fez uma birra, pois não queria estar sentado na mesa e teve que comer em pé, pois é muito teimoso e sabemos muito bem, que não devemos fazer as vontadinhas todas aos meninos. A gritaria era tanta que teve, como já referi, de comer mesmo em pé.
Desta vez, dividimos as tarefas, enquanto elas davam a comida aos meninos, eu preparei as camas para a sesta. Quando um acabava de comer eu, logo a seguir, deitava-o(a), sendo o Afonso a ser o primeiro, pois ele estava mesmo com vontade de descansar, adormecendo de imediato. A birra era mesmo de sono! Entretanto, todos almoçaram e adormeceram. Chegou, entretanto, a minha hora de almoço. Depois aproveitei para descansar um pouco, pois uma manhã inteira com os meninos, não é fácil. Mas “quem corre por gosto não cansa”, eu sempre me sinto com forças para continuar!
À tarde e, quando lá cheguei, ainda estavam dormindo, aproximei-me deles e, encostei-me a uma menina, de nome Lara. Ela estava um pouco rabugenta e assim sempre dormiu mais um pouquinho, não muito, mas conseguiu dormir. Passado um tempo, foi hora de todos os meninos acordarem. Levantaram-se, cuidámos da sua higiene pessoal e, eu hoje dei-lhes o iogurte. Coloquei, também, os respectivos lençóis nas suas malinhas, pois hoje é sexta-feira e é dia da roupinha ir para lavar. No final do dia ouvimos música e dançámos com os meninos. Foi, sobretudo, um dia muito bem passado!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Na aula de psicologia, o que aprendemos??

Cabeça serve para pensar !

As aulas da disciplina de Psicologia, são muito dinâmicas, pois fazemos vários tipos de trabalhos, muitos deles são:
- A identidade, que é um processo que especifica cada ser humano a partir da história de cada mente
- O auto-conceito, que é um conjunto de noções e pensamentos que cada um possui acerca de si enquanto pessoa

- A auto-estima, que é um sentimento positivo ou mesmo negativo que resulta da avaliação que o sujeito faz de si próprio e da ajuda dos juízos sociais que interiorizou a "seu" respeito

- A cognição, é a função da inteligência ao adquirir um conhecimento.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Planta da sala : Os patuscos "actividade nº 1, T.P.I.E"


domingo, 18 de outubro de 2009

psicologa infantil : DEPRESSÃO INFANTIL


O diagnóstico de depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com birra ou falta de educação, mau humor, tristeza e agressividade. O que diferencia a depressão das tristezas do dia-a-dia é a intensidade, a persistência e o comprometimento das atividades normais.Nas crianças a depressão costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, como separação dos pais ou a morte de uma pessoa querida. A doença combina fatores biológicos, psicológicos, sociológicos e ambientais.Existem alguns sintomas que são comuns na depressão infantil, como:

- Dificuldade de se afastar da mãe
-Angústia
- Pessimismo
- Irritabilidade, agressividade
- Problemas para se alimentar
- Tronco arqueado
- Incapacidade de sentir prazer
- Apatia, isolamento social e desinteresse
- Insônia ou sono excessivo que não satisfaz
- Desatenção
- Dores freqüentes
- Agitação excessiva
- Baixa auto-estima e sentimento de inferioridade
Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes. Somente a partir dos 6 anos de idade, é necessário, em alguns casos, intervir com medicamentos

Direito da criança !


- Toda criança será beneficiada por estes direitos, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou situação económica. Toda e qualquer criança do mundo devem ter seus direitos respeitados!"

R: Penso que, seja este,um dos direitos mais importantes da declaração, visto que, se estes direitos não se dirigissem a todas as crianças, sem excepção, certamente não seria justo.
Não importa a “raça” ou o estilo de vida da criança, no sentido em que todas as crianças são iguais, seja qual for a origem, desde que usufrua destes direitos para serem felizes ;)

sábado, 17 de outubro de 2009

2º dia de Estágio :P


E cá estou eu de novo e desta vez com óptimas notícias. Cheguei de novo à mesma hora, 9:30h e dirigi-me para a sala, onde, junto à área dos brinquedos de cozinha, se encontravam já, algumas das educadoras com os meninos, A educadora estava a ensinar como se dizia os nomes dos talheres, achei engraçado, e juntei-me a para ajudar. Entretanto, chegou a hora do almoço e, como sempre, fui ajudar as educadoras a dar os babetes e dar de comida. Como já tive oportunidade de referir, os meninos ainda não comem o 1º prato autonomamente. Depois de terem acabado a refeição foi hora de cuidar da higiene dos meninos, tal como lavar a carinha, as mãos, mudar de fralda, preparando os meninos para dormir a sesta, para não ficarem rabugentos: P
Quando todos os meninos já estavam a dormir, fui almoçar, e quando voltei, ainda se encontravam a dormir e só por volta das 15:30h é que acordaram. Durante todo esse tempo estive com atenção para ver se eles precisavam de algo, se estavam bem, como é claro, muitos deles têm algumas dificuldades para se manterem a dormir. Quando fui ver uma das meninas, reparei que uma delas possuía um pequeno quisto na cabeça. Fiquei assustada e contei à educadora, que me disse para não ficar preocupada porque era normal mas que, de qualquer maneira, ia transmitir essa informação à mãe da menina, pois não tinha a certeza do que poderia ser ao certo.
Entretanto, acordaram, auxiliei a levantá-los e voltei aos cuidados de higiene. Tirei os lençóis da cama, coloquei-os dentro dos respectivos sacos, para dar aos pais para lavarem. Depois de os meninos estarem de barriguinha cheia e de todos os cuidados de higiene estarem efectuados, foram brincar para cada área, entendem-se lindamente uns com os outros! Depois, lá mais para a tardinha, fui observar a menina, ver como ela estava. Estava cheia de febre, dirigi-me, novamente, à educadora, medimos entretanto a temperatura do seu corpo e vimos que tinha febre. Ligámos a mãe a dizer que íamos pô-la na sala de isolamento pois não se sabia o que a menina tinha, pois a menina já tinha tido diarreia. Optámos por fazer isso como medida de precaução e pensando nos outros meninos que lá constavam na sala. Depois de a menina ter ido para a sala de isolamento, realizámos uma actividade com os outros meninos que consistiu em ouvir a música com o nome “A quinta dos animais ” onde, nessa música, os meninos teriam de dizer os nomes dos animais e de imitar os seus gestos e ruídos.
E o meu dia acabou assim, com imensa vontade de lá ter ficado por muito mais tempo! Pedi à educadora que me desse notícias da menina pois fiquei preocupada com o seu estado de saúde!

Gripe A

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Manifesto de Obama para os alunos ...


Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes."

Dia Mundial da Alimentação ...


Direito a pelo menos 3 refeições diárias
Direito à alimentação a custo acessível e justo
Direito a uma alimentação saudável
Direito a uma alimentação variada
Direito a comer em porções adequadas
Direito ao prazer da alimentação
Direito a uma alimentação de qualidade
Direito à segurança alimentar
Direito a informação sobre alimentação
Direito ao aconselhamento nutricional por um dietista

quinta-feira, 15 de outubro de 2009


trabalho de português!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CrianÇa ...

Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade,há uma deliciosa criatura chamada criança.Embora se apresentem em tamanho, pesos e cores sortidos, todas as crianças tem o mesmo credo: aproveitar cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente ( pois o barulho é sua única arma ) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os colocam na cama.Crianças são encontradas em toda parte: em cima de, em baixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para...

As mães as adoram, irmãos e irmãs mais velhos as suportam, adultos as ignoram, o céu as protege.Uma criança é a verdade com o rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo, a esperança do futuro com uma rã no bolso.Quando você está ocupado, uma criança é uma conversa fiada, intrometida e amolente.Quando você deseja que ela cause boa impressão, seu cérebro vira geleia ou ela se transforma numa criatura sádica e selvagem empenhada em destruir o mundo ao seu redor.Uma criança é um ser híbrido: o apetite de um cavalo, a energia de uma bomba atómica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Júlio Verde, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão.Gosta de sorvete, canivete, serrote, pedaços de pau, bichos grandes, dos pais, sábados, domingos e feriados e mangueiras d'água.
Não é partidária do catecismo, escola, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, agasalhos, adultos e "hora de dormir".
Ninguém se levanta tão cedo , nem chega tão tarde para o jantar.Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos.Ninguém é capaz de colocar num só bolso: um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco plástico, dois chicletes, três moedas, um estilingue e fragmentos de substância ignorada.
Uma criança é uma criatura mágica; você pode mantêm-la fora de seu escritório, mas não pode expulsá-la de seu coração. Pode -la fora da sala de visitas, mas não pode tirá-la de sua mente.Queira ou não, ela é seu captor, seu dono, seu patrão, um nanico, um saco de encrencas.
Mas, quando, à noite você chega em casa com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ela possui a magia de soldá-los num segundo, pronunciando duas simples palavras: "alô papai, alô mamãe"...

voltar a ser criança!

Vivemos uma realidade tão dura que, às vezes, queremos voltar à infância,à época de fantasias,convivência com os pais,tendo nosso próprio mundo,sem as múltiplas preocupações,tantas decepções e as constantes pressões...

Mas nem todos tiveram um lar,ou não foram felizes na infância,e nem essa volta é possível.Mas ser adulto também não é sinonimo de carrancudo e só pensar na dura realidade.Jesus disse que precisávamos nos tornar como crianças para herdar o Reino dos céus...

Viva o momento presente da vida,mas não mate o espírito de criança que um dia houve em você.Cultive a simplicidade,o mundo de sonhos a alegria, o amor à natureza e a confiança em Deus.Com toda a certeza sua vida terá mais sentido e muito mais beleza...

Semana de 12 a 17 de Outobro de 2009

AULA DE A.C.D.M



Esta semana esta a correr tudo muito bem, apesar de tantas horas de "trabalho "que temos pela frente, o nosso horário esta super subcarregado. Agora também já temos a disciplina de A.C.D.M, que pelo qual parece ser muito boa professora, esta semana já tivemos mesmo aulas, foi muito divertido, fizemos "aula de dança" foi expectacular, a stora é super divertida e só faz a malta rir, correu tudo bem e esperemos que volte a repetir :P

p.s: em português acabamos o trabalho em pares, já está publicado na escola.

sábado, 10 de outubro de 2009

de dia 5 a 9 de Outobro

Esta semana relativamente as outras correu bem, já temos os computadores bons, que pelo qual já podemos trabalhar neles, já faziam muita falta principalmente para a disciplina de t.p.i.e, e a disciplina que mais necessitamos deles, sendo assim já deu para os meus colegas actualizarem os blog’s, e realizar trabalhos em falta, eu como não tinha nada disso optei por ir adiantando trabalho das outras disciplinas, e realizar o wiki de estagio que a professora pediu. De resto correu tudo bem, foi uma semana calma, não tivemos muitos trabalhos!

de dia 28 a 2 de Setembro

Nesta semana continuamos sem computadores, também continuamos sem alguns dos professores.
Correu relativamente bem.

No dia 02 de Outubro era para ter iniciado o meu primeiro dia se estagio tal como os meus colegas. Mas devido a alguns imprevistos tal não foi possível. Pôs to isto só poderei começar na próxima sexta dia 09.Espero que me corra bem pois tenho muitas expectativas de poder realizar um bom estágio e de ser muito útil a instituição (LATI) para onde vou.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Primeiro dia de Estágio!


Dia: 09 de Outubro de 2009
ENTRADA: 9:30h
ALMOÇO: 12:30h
SAÍDA: 17:30h

E aqui estou eu, com uma nova experiência para partilhar. O primeiro dia de Estágio.As minhas expectativas eram muitas e todas elas foram superadas, tanto em relação ao Infantário, às educadoras e às auxiliares:
- Dona Juja
- Dona Rosa
- Dona Sozy
- Dona Tita

O modo como me receberam foi extraordinário, foi bastante acolhedor e nunca, em algum momento, me colocaram de parte.
Quanto ao dia em si e às suas actividades, começo por referir que já tenho uma sala fixa, que será a dos meninos dos 1 ao 2 anos de idade, sala dos patuscos, onde me encontro com crianças maravilhosas.
Na parte da manhã, começaram por juntar as crianças para fazer uma pequena actividade de dança, começando por cantarem uma pequena música intitulada “o autocarro”. Tudo isto foi acompanhado pelas crianças, e apesar de “pequeninas” mostraram-se muito interessadas. Muito se devia ao facto de as educadoras acompanharem a música com gestos.
Posteriormente, as crianças foram para uma aula de ginástica e logo de seguida voltaram para a sala de refeição para almoçarem. Nesse preciso momento tive que preparar os seus pratinhos, pôr os babetes a cada um dos meninos. O primeiro prato, como é sopa, tivemos de os ajudar a comer, porque senão eles sujavam-se todos. O segundo prato já comeram autonomamente de forma a irem-se habituando a comerem sem o nosso auxílio. Depois foi a hora da fruta, e logo de seguida, lavaram as suas mãozinhas e prepararam-se para dormir. Aí entrou a minha hora de almoço e, passada esta hora, voltei ao ponto de encontro, onde os meninos estavam a dormir. Nesse momento encontrei-me com um das educadoras da sala. Como tenho um bebé em casa, já me sinto com alguma experiência para cuidar dos bebés, estando com eles no meu colo e a brincar com eles, Ajudei as educadoras no momento de acordar os meninos e a mudar as frauda. Tudo isto só foi possível através de um processo lento, dado que todas as crianças necessitam de auxílio. Enquanto uns iam acordando e fazendo as suas necessidades, os que já estavam prontos iam brincando. Quando todos acabaram, dirigiram-se para a mesa para a hora do lanche. Mais uma vez, alguns deles, muito resmungões e, recusando-se a comer tudo. Após o lanche foram brincando até chegarem os seus pais. E assim foi o meu dia centrando-se mais na observação do que na prática.

Concluindo, foi uma experiência muito boa, com pontos muito positivos e penso que para a próxima semana ainda correrá melhor.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Consulte os direitos da Criança!

http://www.unicef.pt/docs/pdf_publicacoes/convencao_direitos_crianca2004.pdf